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Ares de renovação sopram na Câmara de Santa Maria

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O 2021 marcará o ocaso dos reinados de políticos longevos que, nas últimas legislaturas, figuravam dentro da Casa e, sem exagero, com pouca expressividade. A Câmara terá, a partir de 1º de janeiro, 10 estreantes. Ou seja, gente de fora que terá a oportunidade de ver por dentro como é o funcionamento daquele que é o mais importante e representativo poder de uma sociedade: o Legislativo.  

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Aposto, em especial em cinco nomes que devem imprimir uma nova e interessante dinâmica: Pablo Pacheco (PP), Marina Callegaro (PT), Ricardo Blattes (PT), Givago Ribeiro (PSDB) e Roberta Leitão (PP).

Ainda que cada um, obviamente, tenha suas bandeiras próprias e deva atuar voltado a nichos específicos, o quinteto pode dar fim a uma prática comum nas últimas legislaturas: o compadrio, a roda de chimarrão e a atenção voltada apenas ao WhatsApp,e não à Tribuna.

Não se quer que a Casa seja um ringue, mas ela precisa ser um foro de embates e de discussões - tudo, claro, dentro da civilidade e como preconiza o regimento interno da Câmara.

Representativo também ter um negro no Legislativo, o comunicador Paulo Ricardo (PSB), ainda que ele não tenha sinalizado que fará da questão racial uma tônica do seu mandato.

VOLTA
É de comemorar o retorno do experiente político Werner Rempel (PCdoB). Ele, que já foi vereador e vice-prefeito, será um GPS aos estreantes para explicar o funcionamento do Legislativo. Sem dizer que é certeza de um debate sério e extremamente fundamentado. Tubias Calil, do MDB, é outro conhecedor do Legislativo e do Executivo e, certamente, contribuirá para pautar o que é relevante à sociedade. 

A LAMENTAR
Entre os reeleitos, um deles, contudo, não conseguiu garantir a permanência em 2021: o vereador Daniel Diniz (PT). Ainda que as urnas sejam soberanas e representem a vontade popular, o fato é que o petista sempre foi uma voz sensata e razoável. Pautou-se pelo interesse comum e jamais pregou a "oposição pela oposição".  

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